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Mostrando postagens de setembro, 2004

mendigos 3

Os mendigos do Brás rendem muitos textos. Faz tempo que não os vejo. E isto é estranho, pois encontrava-os todos os dias sempre no mesmo lugar. Vocês que leram meus posts antigos já devem imaginar minhas desconfianças. (As notícias sobre assassinatos de moradores de rua.) Pelo que lembro, da última vez que os vi, tinham visita. Na calçada, desta vez, havia três sofás e a visita dormia em um deles. Será que os sofás vieram de uma das várias lojas de móveis da Celso Garcia? Não, acho que não. Eram muito velhos. Pois é, não encontrei mais os moradores da calçada do Brás. Espero que estejam bem. De agora em diante, dificilmente tornarei a vê-los, pois não trabalho mais lá. Nesta segunda iniciei o trabalho em outra sede. Da minha mesa, vejo a rua, e isto é muito bom. Posso ver os caras da borracharia trabalhando , as crianças brincando e os carros passando.

no alfaiate

Durante as férias, quando o ócio começa a tomar conta de mim, começo a ter idéias, como transformar uma calça velha em bermuda, etc. Então resolvi passar no alfaiate do meu pai. Expliquei para ele, mostrei o comprimento, onde seriam feitas as barras, e ele falou: "Pequenininho, né?" Não entendi e dei uma risada sem graça, fingindo que entendia. Depois que deixei o lugar, tive um estalo. Entrei no carro rindo e contei o episódio para o meu pai, que estava me esperando. Entre as risadas, meu pai falava: "Ele imaginou um homenzinho, hahaha".

aos visitantes

Caros visitantes, desculpem-me pelos dias sem escrever, mas é que não tive muito tempo para pensar em posts nos últimos dias. Não sei se preciso de mais tempo com os outros ou de mais tempo comigo mesma para ter novas idéias.

pontos finalíssimos

Quando pequena, tive uma fase em que não podia deixar nenhuma falha de caneta no ponto final. Ele tinha de ser totalmente redondo, completo e maciço. Era realmente chato ter que se preocupar com cada um deles, mas tinha medo de que as palavras fugissem da frase.