Enquanto o ônibus estava parado no semáforo vermelho, o motorista aproveitou para sair do ônibus rapidamente. Voltou com um copo de café para o cobrador. Lembrei que uma amiga minha já havia contado: eles tinham o costume de descer naquele ponto para buscar água no posto de gasolina.
O cobrador perguntou: "Está bom?". E o motorista respondeu, sorrindo: "Não sei, não experimentei antes para saber!". Bem humorado voltou ao volante e o cobrador começou a tomar o seu café, em um copo descartável. "Mas está bom", continuou o cobrador com o diálogo. "É, está melhor que antes", completou.
O motorista voltou-se para trás, entendendo. "É, antes eram eles que faziam. Agora são umas mulheres que estão fazendo".
"É, está bem melhor", disse o cobrador.
Olhei pela janela e observei o posto de gasolina: duas ou três mulheres frentistas. Nenhum homem no local. "Será que foram todos substituídos por mulheres?", pensei.
E o motorista continuou: "Tudo o que a mulher faz é mais gostoso..."
Então os dois ficaram por um instante em silêncio, o motorista olhando para o trânsito, o cobrador concentrado em seu café. E eu já começara a imaginar se havia malícia em sua frase, quando o motorista continuou em voz alta sua reflexão, com um tom doce e de admiração:
"Tudo..."
O cobrador perguntou: "Está bom?". E o motorista respondeu, sorrindo: "Não sei, não experimentei antes para saber!". Bem humorado voltou ao volante e o cobrador começou a tomar o seu café, em um copo descartável. "Mas está bom", continuou o cobrador com o diálogo. "É, está melhor que antes", completou.
O motorista voltou-se para trás, entendendo. "É, antes eram eles que faziam. Agora são umas mulheres que estão fazendo".
"É, está bem melhor", disse o cobrador.
Olhei pela janela e observei o posto de gasolina: duas ou três mulheres frentistas. Nenhum homem no local. "Será que foram todos substituídos por mulheres?", pensei.
E o motorista continuou: "Tudo o que a mulher faz é mais gostoso..."
Então os dois ficaram por um instante em silêncio, o motorista olhando para o trânsito, o cobrador concentrado em seu café. E eu já começara a imaginar se havia malícia em sua frase, quando o motorista continuou em voz alta sua reflexão, com um tom doce e de admiração:
"Tudo..."
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