Naquela noite, a lua estava linda. Na noite seguinte, já não estaria tanto, pois o céu estaria nublado. Mesmo assim, não fiquei muito triste nesta noite seguinte, pois sabia que a lua estava lá, apesar de não conseguir vê-la. Cheguei em casa pensando em escrever sobre um breve momento de felicidade que tivera. Logo depois desisti. Tinha a impressão de que escrever sobre momentos de felicidade dava azar. Lembrei-me do texto da joaninha fiel, que me fez pensar que muitas vezes as pessoas estão por perto sem que a gente se toque. Só que tempos depois de ter escrito o texto, percebi que muitas vezes também a gente não se toca de que certas pessoas já não estão tão perto como gostaríamos.
Talvez não seja questão de azar. Talvez a questão seja simplesmente o fato de que os momentos de felicidade não duram para sempre, assim como os de tristeza muitas vezes dão lugar a momentos de felicidade.
Mas sei que naquele dia, o do céu nublado, tive uma vontade louca de comer um doce. À tarde, do trabalho, liguei duas vezes para o serviço de entrega da padaria. Perguntei se tinham sonho. Não tinham. Minutos depois, pensei. Talvez tenham lua-de-mel ou carolinas. Liguei novamente: também não tinham. A padaria havia sido vendida para outra pessoa e assim, reduzido sua variedade de produtos. Tive de me conformar. Passaria a tarde sem doce. Quem sabe compraria um na faculdade. Talvez, quando chegasse lá, nem estivesse mais com vontade.
Na faculdade, durante o intervalo, entrei na fila para comprar um chocolate. Nenhum dos chocolates me interessava muito. Desmotivada, escolhi um. Antes de pagar, minha amiga apareceu na fila e disse: “Você vai comprar chocolate. Não compre, vou te dar um pão de mel”. Não entendi direito, mas confiei e saí da fila. Ela então tirou um lindo pão de mel a mochila e me deu. A irmã dela estava fazendo para vender. Experimentei. Estava delicioso, fofíssimo! Muito melhor do que o chocolate que iria comprar. Fiquei maravilhada. A tarde inteira esperando por um doce, e à noite, um pão de mel chegava até mim. A noite ficou muito mais feliz.
Talvez não seja questão de azar. Talvez a questão seja simplesmente o fato de que os momentos de felicidade não duram para sempre, assim como os de tristeza muitas vezes dão lugar a momentos de felicidade.
Mas sei que naquele dia, o do céu nublado, tive uma vontade louca de comer um doce. À tarde, do trabalho, liguei duas vezes para o serviço de entrega da padaria. Perguntei se tinham sonho. Não tinham. Minutos depois, pensei. Talvez tenham lua-de-mel ou carolinas. Liguei novamente: também não tinham. A padaria havia sido vendida para outra pessoa e assim, reduzido sua variedade de produtos. Tive de me conformar. Passaria a tarde sem doce. Quem sabe compraria um na faculdade. Talvez, quando chegasse lá, nem estivesse mais com vontade.
Na faculdade, durante o intervalo, entrei na fila para comprar um chocolate. Nenhum dos chocolates me interessava muito. Desmotivada, escolhi um. Antes de pagar, minha amiga apareceu na fila e disse: “Você vai comprar chocolate. Não compre, vou te dar um pão de mel”. Não entendi direito, mas confiei e saí da fila. Ela então tirou um lindo pão de mel a mochila e me deu. A irmã dela estava fazendo para vender. Experimentei. Estava delicioso, fofíssimo! Muito melhor do que o chocolate que iria comprar. Fiquei maravilhada. A tarde inteira esperando por um doce, e à noite, um pão de mel chegava até mim. A noite ficou muito mais feliz.
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