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aqueles raros momentos

Como disse no post anterior, estou sozinha em casa, gripada, nesta noite de sábado. Mas coisas boas acontecem também nessas horas. Uma delas é que, ao escrever, olhei para a janela do meu quarto e vi a lua, uma meia lua, que amanhã será crescente. Raramente vejo a lua da janela do meu quarto. Inclusive, durante mais de um ano achei que isso não era possível, que a posição da minha janela impedia tal proeza. Foi quando numa madrugada em que estava acordada percebi meu quarto se clarear todo, com uma luz que não parecia a lâmpada acesa do apartamento em frente ao meu. Era uma luz bonita, de outra cor, serena, fantástica. Era difícil acreditar, quando olhei o céu, que uma lua cheia maravilhosa vinha nos visitar, vinha fazer parte da vista da minha janela.

Lembro que aquela descoberta e a presença da lua tornou aquele momento muito mais especial. Não sei quanto às outras pessoas, talvez nem se lembrem, talvez nem a viram. Aliás, quantas vezes a lua não deve ter feito parte da vista da minha janela e eu nem percebi, por estar dormindo ou ocupada com outra coisa? Esse é um daqueles momentos raros em que eu a vejo. Também, se não fosse tão raro, eu talvez nem me importaria. E talvez este texto não estaria escrito aqui, para gosto ou desgosto do leitor.

Comentários

Anônimo disse…
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