As pessoas que me conhecem em geral me consideram ingênua.
Estava hoje vendo uns chaveiros em uma lojinha. Aqueles bregas de ursinhos e cachorrinhos fofinhos. Preciso de chaveiros para as cópias das chaves de minha casa, pois às vezes preciso deixá-las com as visitas. Mas pensei, um chaveiro deste tamanho só serve para mulher, que pode colocá-los dentro da bolsa. Nenhum homem aceitaria andar com um desses por aí, pois não poderia escondê-lo no bolso da calça.
Pensando isso, não percebia que a sacola que segurava estava na mesma altura da caixa de chaveiros. Ao perceber, tive um pressentimento e coloquei-a no chão. E não foi a toa, pois minutos depois dois homens comentar com a vendedora: "Olha, tem que prestar atenção. As pessoas vêm com sacolas e jogam as coisas para dentro".
Por que será que falavam aquilo, por que será que tiveram aquele pensamento justamente naquela hora?
Fiquei com raiva. Na certa, desconfiavam de mim. E então porque não me pediram para olhar a minha sacola? Não tiveram coragem. Covardes.
Pensei em falar com eles e perguntar: "Olha, aquilo que vocês estavam falando foi por causa da minha sacola. Olha, eu não peguei nada, podem me revistar". Não falei. Afinal, não tinha feito nada." Pensei como o excesso de desconfiança deles enganava-os. Espero que não seja eu a enganada ao pensar que eles desconfiavam de mim.
Estava hoje vendo uns chaveiros em uma lojinha. Aqueles bregas de ursinhos e cachorrinhos fofinhos. Preciso de chaveiros para as cópias das chaves de minha casa, pois às vezes preciso deixá-las com as visitas. Mas pensei, um chaveiro deste tamanho só serve para mulher, que pode colocá-los dentro da bolsa. Nenhum homem aceitaria andar com um desses por aí, pois não poderia escondê-lo no bolso da calça.
Pensando isso, não percebia que a sacola que segurava estava na mesma altura da caixa de chaveiros. Ao perceber, tive um pressentimento e coloquei-a no chão. E não foi a toa, pois minutos depois dois homens comentar com a vendedora: "Olha, tem que prestar atenção. As pessoas vêm com sacolas e jogam as coisas para dentro".
Por que será que falavam aquilo, por que será que tiveram aquele pensamento justamente naquela hora?
Fiquei com raiva. Na certa, desconfiavam de mim. E então porque não me pediram para olhar a minha sacola? Não tiveram coragem. Covardes.
Pensei em falar com eles e perguntar: "Olha, aquilo que vocês estavam falando foi por causa da minha sacola. Olha, eu não peguei nada, podem me revistar". Não falei. Afinal, não tinha feito nada." Pensei como o excesso de desconfiança deles enganava-os. Espero que não seja eu a enganada ao pensar que eles desconfiavam de mim.
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