Justo hoje que ia falar de uma bola fora do Paulo Henrique Amorim, percebi que cometi um erro em um dos meus posts. Bem, mas como todos erram, vou lembrar mesmo assim da gafe do Amorim, que por sinal tem muito em comum com a minha. Em seu programa da tarde, uma repórter dava as últimas notícias do caso da família envenenada em Campinas. A polícia acabara de encontrar o diário da menina sobrevivente. O programa mostrava as imagens das páginas mais reveladoras, e uma delas tinha uma grande foto. "Amorim então explicou: aqui está uma foto da menina". Só que qualquer telespectador poderia perceber que a foto, que ocupava a página inteira do diário, era da não pouco conhecida cantora Sandy. A repórter tentou consertar: "é uma ídola da menina", mas a matéria continuou.
Em um dia qualquer de trabalho, um colega que sentava ao meu lado chegou de manhã com um livro velho nas mãos. Me mostrou e perguntou se eu queria, pois ele já tinha uma edição daquele título. Havia encontrado no térreo da empresa, em uma prateleira em que os funcionários costumavam deixar livros que não queriam mais. Era No caminho de Swann, de Proust. Aceitei, já que não tinha o livro, mas um pouco descrente de que leria logo, pois andava na correria. Ao abri-lo, tive uma surpresa. Na folha de rosto, estava escrito à caneta provavelmente o nome de sua primeira dona, Rita, acompanhado de uma data: 06/06/81. Exatamente o dia em que nasci. Até prefiro ler livros mais novos, mas, depois dessa coincidência, topei em começar a ler este exemplar de páginas amareladas, manchadas e cheirando a velho. Ainda não terminei a leitura. Fiz paradas e retomadas. Em alguns momentos de extensa descrição, cheguei a me perguntar se deveria mesmo seguir, mas o meu encanto com a fineza de pensamento e d...
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