Por que observo tantas coisas do ônibus? É claro! Não tenho a preocupação de dirigir, portanto, posso ficar com a cara encostada na janela olhando calmamente o que se passa lá fora. Nesta semana, duas passantes me chamaram a atenção. Talvez porque ambas estivessem de calça e sapatos pretos, diferenciando-se entre si apenas pela cor das blusas e dos cabelos: a loira vestia blusa laranja e a morena, azul. Além do mais, a calçada estava vazia e as duas passeavam de braços dados. Não pareciam lésbicas e sim, amigas queridas. Eis que um homem vem em direção às duas; passa por elas e as olha. Assim que elas ficam para trás, ele dá mais uns dois passos e vira a cabeça para trás, mirando sem hesitar na bunda das moças. Distraídas, provavelmente elas nem imaginam que as suas traseiras estavam sendo examinadas.
Já vi este tipo de cena várias vezes, em diferentes cidades, geralmente do ônibus. Parece ser mais forte que eles. É como se ao ver a frente de uma mulher interessante, um ímã puxasse a sua cabeça para conferir as costas dela. Imagino que as mulheres não são suscetíveis a este ímã, pois até hoje não tive a oportunidade de ver nenhuma delas com tal comportamento, que parece ser prioritariamente masculino.
Já vi este tipo de cena várias vezes, em diferentes cidades, geralmente do ônibus. Parece ser mais forte que eles. É como se ao ver a frente de uma mulher interessante, um ímã puxasse a sua cabeça para conferir as costas dela. Imagino que as mulheres não são suscetíveis a este ímã, pois até hoje não tive a oportunidade de ver nenhuma delas com tal comportamento, que parece ser prioritariamente masculino.
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