Fazer uma segunda faculdade nos permite observar muitas coisas que seriam praticamente impossíveis de serem notadas quando éramos apenas calourinhos.Tantas coisas se repetem! Nas lotadas salas do curso de Letras identifico aqueles famosos tipos de alunos da minha antiga turma do jornalismo. Claro, cada qual com suas peculiaridades. Mas sempre presentes, talvez em todas as turmas de todos os cursos, neste ano, nos anos passados, no ano que vem, no próximo e no próximo...
Mas há uma coisa que se houvesse percebido no meu primeiro ano de faculdade, ah... quanta diferença faria!
Depois de dois meses freqüentando as aulas percebi que estudo com muitos colegas de 17 ou 18 anos. Que fazem perguntas, que fazem provas, trabalhos e riem das piadinhas dos professores. Alguns, nos trabalhos em grupo, editam e corrigem os textos e as idéias dos participantes com ar de doutores recém saídos do terceirão ou do cursinho. Fazem perguntas óbvias aos professores como quem acaba de descobrir uma grandiosa teoria. Ao vê-los hoje, lamento como anos atrás eu, uma caloura perdida e assustada, acreditei na grande competência e superioridade deste seres. E era apenas sua enorme segurança que me iludia.
Mas há uma coisa que se houvesse percebido no meu primeiro ano de faculdade, ah... quanta diferença faria!
Depois de dois meses freqüentando as aulas percebi que estudo com muitos colegas de 17 ou 18 anos. Que fazem perguntas, que fazem provas, trabalhos e riem das piadinhas dos professores. Alguns, nos trabalhos em grupo, editam e corrigem os textos e as idéias dos participantes com ar de doutores recém saídos do terceirão ou do cursinho. Fazem perguntas óbvias aos professores como quem acaba de descobrir uma grandiosa teoria. Ao vê-los hoje, lamento como anos atrás eu, uma caloura perdida e assustada, acreditei na grande competência e superioridade deste seres. E era apenas sua enorme segurança que me iludia.
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